GRAFOLOGIA FORENSE I I
Ao analisar qualquer escrita no âmbito da grafologia forense o grafólogo teve ter em mente; além da idade, escolaridade, estado cível etc.; os seguintes parâmetros:
- Condições da execução material da escrita
- Tempo decorrido do acontecimento
- Observar se possível se a escrita foi passada a limpo
- Se a escrita pertence realmente a pessoa
Há anos observei uma escrita totalmente tipográfica e perfeita, atribuída ao traficante Fernandinho Beira-Mar. Estava recém operado e com a parte superior praticamente imobilizada. Não havia um sinal de tremor; a escrita é firme, com pressão bem estruturada. Provavelmente não era do próprio punho.
O grafólogo deve se ater aos sinas observados na escrita e não fazer conclusões além deles; especialmente se o caso estiver com grande intensidade na mídia. Quando fui solicitado por um jornalista para mostrar todos os sinais de criminoso na escrita de Guilherme de Pádua, recusei. Para começar não existiam sinais de criminosos.
Na escrita que vamos analisar primeiro; do pai de Isabella; temos que levar em conta o estado emocional que foi escrito, portanto muitos sinais de agitação devem ser considerados normais dentro do contexto que está sendo observado.
O grafólogo analisa o movimento, o traço; o espaço e a forma. Integra estes quatro elementos entre si para chegar a conclusão final.
Os pequenos sinais não devem ser analisados exclusivamente. Concluir dados da personalidade somente pela letra M; por exemplo, é um estudo muito pobre, por assim dizer – já foi abandonado há muitos anos pelos grafólogos modernos.
Com dissemos em outro artigo, o Movimento deve ser compreendido; não só em si, mas sua dinâmica em relação aos demais elementos da escrita. Trata-se do aspecto mais instintivo do gesto gráfico; nele estão contidas as motivações do escritor.
Isto não quer dizer que vamos encontrar a motivação do crime, ao contrário.
No caso da escrita da escrita do pai de Isabella, existem sinais consistentes do movimento Inibido/Contido e Controlado, mas o centro dele está focado no primeiro caso.
Ao analisar qualquer escrita no âmbito da grafologia forense o grafólogo teve ter em mente; além da idade, escolaridade, estado cível etc.; os seguintes parâmetros:
- Condições da execução material da escrita
- Tempo decorrido do acontecimento
- Observar se possível se a escrita foi passada a limpo
- Se a escrita pertence realmente a pessoa
Há anos observei uma escrita totalmente tipográfica e perfeita, atribuída ao traficante Fernandinho Beira-Mar. Estava recém operado e com a parte superior praticamente imobilizada. Não havia um sinal de tremor; a escrita é firme, com pressão bem estruturada. Provavelmente não era do próprio punho.
O grafólogo deve se ater aos sinas observados na escrita e não fazer conclusões além deles; especialmente se o caso estiver com grande intensidade na mídia. Quando fui solicitado por um jornalista para mostrar todos os sinais de criminoso na escrita de Guilherme de Pádua, recusei. Para começar não existiam sinais de criminosos.
Na escrita que vamos analisar primeiro; do pai de Isabella; temos que levar em conta o estado emocional que foi escrito, portanto muitos sinais de agitação devem ser considerados normais dentro do contexto que está sendo observado.
O grafólogo analisa o movimento, o traço; o espaço e a forma. Integra estes quatro elementos entre si para chegar a conclusão final.
Os pequenos sinais não devem ser analisados exclusivamente. Concluir dados da personalidade somente pela letra M; por exemplo, é um estudo muito pobre, por assim dizer – já foi abandonado há muitos anos pelos grafólogos modernos.
Com dissemos em outro artigo, o Movimento deve ser compreendido; não só em si, mas sua dinâmica em relação aos demais elementos da escrita. Trata-se do aspecto mais instintivo do gesto gráfico; nele estão contidas as motivações do escritor.
Isto não quer dizer que vamos encontrar a motivação do crime, ao contrário.
No caso da escrita da escrita do pai de Isabella, existem sinais consistentes do movimento Inibido/Contido e Controlado, mas o centro dele está focado no primeiro caso.
Movimento Inibido
Manifesta-se por uma diminuição ou interrupção, mais ou menos bruscas dos movimentos. (Crépieux-Jamin no livro “ABC da grafologia” Ed. Ariel , Barcelona, 1957)
Jamin nem sempre vê neste tipo de escrita um aspecto negativo, para ele a inibição deveria ser um meio de controlar-se e não de sujeitar-se. Quando exagerado, pode se constituir em um signo patológico.
Dentre as dominantes gráficas da inibição se destacam as escritas indecisas, inacabada, pequena, invertida, pontuada, massiva, lenta/pausada, retocada, sóbria suspensa.
Manifesta-se por uma diminuição ou interrupção, mais ou menos bruscas dos movimentos. (Crépieux-Jamin no livro “ABC da grafologia” Ed. Ariel , Barcelona, 1957)
Jamin nem sempre vê neste tipo de escrita um aspecto negativo, para ele a inibição deveria ser um meio de controlar-se e não de sujeitar-se. Quando exagerado, pode se constituir em um signo patológico.
Dentre as dominantes gráficas da inibição se destacam as escritas indecisas, inacabada, pequena, invertida, pontuada, massiva, lenta/pausada, retocada, sóbria suspensa.
Cada uma destas particularidades representa uma das características do caráter inibido, sito quer dizer que se a pessoa se inibe com alguma coisa pode não se inibir diante de outras.
Como resumo: a Síndrome de Inibição que se manifesta através da soltura ou contração do gesto permite observar inibições de ordem afetiva.
Um estudo completo dos movimentos pode ser encontrado no livro “Psicodinâmica do Espaço na Grafologia” Ed. Vetor.
http://www.vetoreditora.com.br/catalogoDetalhe.asp?id=340¶m=liv
No próximo artigo vamos estudar os gêneros.
Como resumo: a Síndrome de Inibição que se manifesta através da soltura ou contração do gesto permite observar inibições de ordem afetiva.
Um estudo completo dos movimentos pode ser encontrado no livro “Psicodinâmica do Espaço na Grafologia” Ed. Vetor.
http://www.vetoreditora.com.br/catalogoDetalhe.asp?id=340¶m=liv
No próximo artigo vamos estudar os gêneros.