sexta-feira, agosto 10, 2007

Comentários:

A “normatização” feita pela Sociedade Francesa de Grafologia certamente vai influenciar boa parte dos grafólogos em todo o mundo.
Certamente novos livros serão editados de acordo com a “nova” estruturação. Isto significa que muitos livros vão estar desatualizados.

Há cerca de cinco anos que venho insistindo na necessidade de algumas revisões.
Comecei a perceber isto ao reler o brilhante livro de Ania Teillard; “Alma y escritura.” Ed. Paraninfo. Madrid.
Os exemplos da autora, coletados na década de quarenta não existem mais; dificilmente encontramos escritas da maneira que foram traçadas.

O mesmo ocorre para grande parte dos livros que formam traduzidos ou escritos em língua portuguesa. Possuem grande valor, repito, não devem ser descartados, mas o estudante que inicia na grafologia, dificilmente vai encontrar escrita com caneta tinteiro.
Algumas espécies desapareceram e outras podem surgir e os grafólogos devem ficar atentos.
Um exemplo disto são as escritas tipográficas, nos últimos anos o volume deste tipo de grafismo tem se ampliado; cabe ao grafólogo encontrar meios e métodos de avaliar com maior profundidade.

No livro “Grafologia Expressiva" Editora Ágora, tentei suprir alguns destes problemas. Selecionei entre 15 mil escritas aquelas cuja freqüência nas espécies eram maior estatisticamente.
Procurei colocar as espécies com a preocupação de não mostrar as mais evidentes.
Por exemplo: a escrita côncava ou convexa; é difícil que o grafólogo encontre no processo seletivo escritas desta forma que iniciam com um ângulo maior que 120º graus ou 75º graus.

Outro “problema” específico da grafologia brasileira e também da sul-americana em geral. A quase totalidade dos grafólogos segue a linha jaminiana; mas apenas dois livros em língua portuguesa mostram como Jamin parte do método.
Volto em outros comentário.