terça-feira, agosto 26, 2008

Livros
Neste artigo vamos analisar o livro "NOÇÕES DE GRAFOLOGIA" de Frederico Kosin.
A edição é de 1957. Publicada pelo próprio autor.

Trata-se de um livro essencialmente focado na obra de Pulver; como mostra a bibiografia abaixo.

O autor mostra-se profundo conhecedor da obra de Pulver e tece críticas consistantes a ela.

Para muitos grafólogos brasileiros que apenas ouviram falar de Pulver de modo fragmentado; trata-se de uma ótima oportunidade de conhecer mais de perto o mestre do simbolismo.

No final existe a literatura é bastante consistente e ao que consta praticamente desconhecida em nosso país.

O texto de abertura é uma peróla e serve como exemplo para todos nós. Procuramos nos dias de hoje, aquilo que Kosin escreveu em 1957.
Alguma coisa deve está errada e portanto isto serve de incentivo para mudar o "modelo mental" que temos da grafologia em nosso país.

Certamente Kosin merece os parabéns.



PREFÁCIO DO AUTOR
O presente libreto tem. por fim a divulgação de rudimentos de Grafologia em base rigorosamente cientifica, com o aproveitamento do simbolismo de Max Pulver, doutor em Filosofia, e grafólogo suíço. Trata-se de uma coletânea de lições semana mente publicadas pela FOLHA DA TARDE durante os anos de 1954 e 1955, graças à generosa cooperação da Empresa FOLHA DA MANHÃ S.A.

Segundo informações colhidas, quer nos parecer, é o primeiro livrinho de Grafologia de autor brasileiro, editado no Brasil, que representa uma etapa modesta, é verdade, no longo caminho que esta ciência terá a percorrer em nossa terra, para escoimá-la dos resquícios da “macumba”, das “ciganices” ou das maléficas influencias das “madamas” através de seus “consultórios” e também objetiva colocá-la em seu justo lugar, em nível de ensino superior.

O progresso feito pela Grafologia entre nós, já se evidencia pelo simples fato de termos recebido no começo de nossas publicações na FOLHA DA TARDE, em princípios de 1948, mais de 90% de pedidos para fica, razão porque formulamos votos para que muito breve chegue o dia do reconhecimento legal da Grafologia e seja ela introduzida nos programas escolares ao lado da Psicologia e da Pedagogia.

Não somente se tornaria elemento auxiliar nesses ramos do ensino, como também seria imediato amparo à Grafotécnica e aos seus cultores, os chamados grafotécnicos, que são convocados nas lides judiciárias como peritos e expendem juízos sujeitos a injustiças uma vez que os métodos empregados têm por base o empirismo das comparações, hoje superados e anacrônicos.
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Com este libreto vai também o nosso desejo último de alertar o leitor contra mistificações e transmitir- lhe um mínimo de conhecimentos científicos que lhe permitirão, com prudente limitação e devida cautela no uso deles, a compreensão e condições caracterológicas do ambiente.


MAX PULVER; Symbolik der Handschrift
Orelil Fuessli Verlag, Zurique

MAX PULVER: Trieb und Verbrein der Handschrift
Mesma editora

MAX PULVER: Intelligenz in Schriftausdruck
mesma editora

MAX PULVER: Person, Charakter, Schicksal
mesma editora

RUDOLPH POPHAL: Die Handschrift als Gehirnschrift, Greifenverlag, Rudolfstadt.

RUDOLPH POPHAL: Zur Psychologie der Spannungen in der Handschrift
mesma editora

H. J. JACOB’, Analysis of Handwriting, George Alen & Unwin Ltd., London

CRISTIANSEN UND ELISABETH CARNAP, Lehrbuch der Handschriftendeutung, Reclam-
veriag, Stuttgart

PETER WORMSER, Die Beurteilung der Handschrift in der Psychiachen
trie, Rascher Verlag, Zurique

WERNER SCHNEEBERGER, Die Schriftexpertise in der Gerichtsftausdruck,
und Anwaltspraxis, Verlag Paul Haupt; Bern