quarta-feira, abril 11, 2018

Dissonância cognitiva

Dissonância cognitiva 


A primeira vez que estudei este tal conceito foi numa das aulas de psicologia naquela Velha Casa. Depois disto me deparei centenas de vezes com este conceito e quando me preocupei em levá-lo para a grafologia o que impressionou foi que é muito mais fácil observar na escrita pessoas que não tem dissonância cognitiva, das que possuem. Isto poderia ser explicado em longo texto, mas não é este o objetivo do artigo.



Definição:
Dissonância cognitiva foi inicialmente desenvolvida por Leon Festinger, professor da New School for Social Research de Nova York para explicar que existe uma necessidade nos indivíduos de procurar uma coerência entre suas cognições (conhecimento, opiniões ou crenças). Quando existe uma incoerência entre as atitudes ou comportamentos que acreditam ser o certo com o que é realmente praticado ocorre a dissonância. (Wikipedia)

Segundo Festinger as pessoas naturalmente buscam equilíbrio e consistência em suas ações e crenças. Quando uma pessoa vivencia dois conjuntos contraditórios de crenças, ideias, valores ou comportamentos, ela entra num estado de “desconforto mental e estresse psicológico”. Devido à necessidade de equilíbrio, essa inconsistência na compreensão da realidade fará o indivíduo procurar mecanismos de redução dessa dissonância. (Fabio de Biasi)

Para tentar diminuir ou eliminar a dissonância existem três formas:
Relação dissonante: O indivíduo tenta substituir uma ou mais crenças, opiniões ou comportamentos que estejam envolvidos na dissonância.
Relação consonante: O indivíduo tenta adquirir novas informações ou crenças que irão aumentar a consonância.
Relação irrelevante: o indivíduo tenta esquecer ou reduzir a importância daquelas cognições que mantêm a situação de dissonância.


Festinger argumenta que existem três maneiras de se lidar com a dissonância cognitiva, não considerando-os mutuamente exclusivos. (http://brazil.skepdic.com/dissonancia.html)
a.      Pode-se tentar substituir uma ou mais crenças, opiniões ou comportamentos envolvidos na dissonância;

b.     Pode-se tentar adquirir novas informações ou crenças que irão aumentar a consonância existente, fazendo assim com que a dissonância total seja reduzida;
c.      Pode-se tentar esquecer ou reduzir a importância daquelas cognições que mantêm um relacionamento dissonante (Festinger 1956: 25-26).

Em resumo:
1.      Racionalizar e distorcer a realidade. (às vezes é preciso botar a mão na m. para ajudar os outros.)
2.      Ignorar os fatos, mesmo que sejam mais do que comprovados. (não quero mais saber disto.)
3.      Processo de negação. (não existem provas)



Não adiante tentar dialogar com alguns tipos de pessoas. As crenças são enraizadas e não existe vontade de mudar, porque se mudar vai se sentir diferente, inferior. Não vai ter mais o conforto das crenças anteriores.
Não existe melhor método para trabalhar ou tratar com determinados tipos de pessoas. O melhor método talvez seja é ignorar, todavia em termos de dissonância, tanto ao ignorar como ao contestar, ela acha que você está reforçando a crença dela.

Em tempo: escritas de pessoas com baixo índice de dissonância cognitiva:
Confusa, invasiva, desproporcional, discordâncias de forma, pressão, dimensão etc., desigualdades de inclinação. Ângulos A e B de Moretti. Dente de tubarão. Traços de agressividade de Marchesan. Angulosa. Desequilíbrio entre forma – espaço – movimento. Assinatura desproporcional, diferente do texto.




Para saber mais: