terça-feira, junho 11, 2024

Teoria das Dimensões Culturais - Grafologia, um estudo teórico-prático

 Teoria das Dimensões Culturais

Grafologia, um estudo teórico-prático

 

Introdução

Geert Hofstede, nasceu em Haarlem no dia 2 de outubro de 1928 e faleceu em 12 de fevereiro de 2020. Psicólogo, sua compreensão de cultura foi fundamentada na definição do antropólogo americano Kluckhohn. De acordo com Kluckhohn, a cultura é a maneira como um grupo humano pensa, sente e reage, principalmente transmitida através de símbolos que representam sua identidade específica, incluindo os objetos materiais produzidos pelo grupo. No cerne da cultura estão as ideias tradicionais e os valores associados. Os estudos revelam a existência de grupos culturais nacionais e regionais que influenciam o comportamento de sociedades e organizações e que são notavelmente duradouros ao longo do tempo.

As principais contribuições de Hofstede para a teoria cultural são notáveis e amplamente reconhecidas.

 

Teoria das Dimensões Culturais

Para analisar os valores culturais ele desenvolveu o modelo conhecido como a Teoria das Dimensões Culturais.

Inicialmente Hofstede descreveu quatro dimensões culturais baseado em estudo com os funcionários da IBM em cerca de 50 países. A quinta dimensão foi encontrada ao estudar culturas asiáticas e hoje já se fala em termos de sexta.

São elas:

1.      Distância de poder

2.      Aversão à incerteza

3.      Individualismo versus coletivismo

4.      Masculinidade versus feminilidade

5.      Orientação de curto prazo versus longo prazo

6.      Indulgência vs. Restrição

 

Vamos realizar algumas observações sobre elas e as possíveis inferência grafológicas, digo possíveis porque há mais de 10 anos estudo o tema ligado a grafologia e creio que embora as referências sejam consistentes, ainda precisamos de mais pesquisas.

 

 

1.   DISTÂNCIA DE PODER (PDI)

Também conhecida como distância hierárquica, essa medida avalia o grau em que os membros menos poderosos de uma sociedade aceitam e esperam a existência de uma distribuição de poder desigual.

Intrinsecamente conectada à forma como diferentes sociedades lidam com questões de desigualdade entre indivíduos. Trata-se da medida em que os membros menos poderosos das organizações e instituições aceitam e esperam que o poder seja distribuído de forma desigual.

 

Culturas com baixo Índice de Distância do Poder

As características mais comuns:

Ø  Existência de uma hierarquia por conveniência

Ø  Minimização da desigualdade

Ø  Superiores são acessíveis, subordinados são consultados

Ø  Decisões descentralizadas

Ø  Igualdade de direitos para todos

Ø  Mudanças que ocorrem por meio de uma evolução natural

Ø  As crianças são tratadas com igualdade

               Países nórdicos, Nova Zelândia e Austrália.

 

Grafologia

Indivíduos com baixo Índice de Distância do Poder

Com viés positivo

Ø  Ângulo C de Moretti

Ø  Limpa

Ø  Organizada, tríplice largura de Moretti

Ø  Espaçada, arejada

Ø  Pressão firme, rítmica

Ø  Proporcional

Ø  Equilíbrio entre Espaço-Forma-Movimento.

Ø  Sinuosa, fluída de Moretti

Ø  Letra r em gaivota

Ø  Nítida, flexível, firme

Ø  Em relevo, guirlandas

Ø  Em relevo, rítmica, ágil

Ø  Simples, combinada

Ø  Assinatura igual ao texto

 

Fig. 01 - Baixo Índice de Distância do Poder

 

Cultura com alto Índice de Distância do Poder

As características mais comuns:

Ø  Hierarquia por necessidade,

Ø  A desigualdade é aceita

Ø  Chefes autocratas

Ø  Os superiores são inacessíveis

Ø  Quem detêm o poder têm privilégios

Ø  Mudanças ocorrem por meio de revoluções

Ø  As crianças são ensinadas a obedecer

                 Continentes: Ásia, Europa Oriental, América Latina e África.


Grafologia

Indivíduos com alto Índice de Distância do Poder

Ø  Angulosa

Ø  Ângulos A e B, solene de Moretti

Ø  Grande, agitada, ríspida, cortada de Moretti

Ø  Espaçada (com outros sinais)

Ø  Ascendente, movimento propulsivo

Ø  Golpe de sabre, látego, barras dos tt altas

Ø  Dente de tubarão, explosiva, massiva, pressão deslocada

Ø  Traço do desprezo, traço da independência (Moretti)

Ø  Contraída, estreita, hipertensa, extravagante                       

Ø  Triângulos, assinatura em forma se serrote

Ø  Assinatura maior do que o texto, crescente

Ø  Alta, lançada, invasiva etc.  

 

Indivíduos que tendem a aceitar quaisquer das duas distâncias de poder:

Escrita frouxa, caligráfica, hipotensa, descendente, filiforme, pequena, pouca legibilidade, barras dos tt pequenas, baixa ou ausentes, imbricadas descendente, inibida, contida, rabo de raposa, baixa, redonda, infantil etc.

 


Fig.  02 - Alto Índice de Distância do Poder

 

 

 

2.   AVERSÃO À INCERTEZA

Também chamado de Evitação da Incerteza (UAI)

Expressa o grau em que os membros de uma sociedade se sentem desconfortáveis com a incerteza e a ambiguidade. Trata-se do nível de desconforto que os membros de uma cultura ou sociedade sentem em face de situações incertas ou desconhecidas. Em outras palavras, é uma medida do desconforto que as pessoas sentem em relação a riscos, caos e situações não previamente estabelecidas.

 

A aversão à incerteza pode ter um impacto significativo no ambiente de trabalho.

Ø  Causa quantidades significativas de estresse e ansiedade.

Ø  Reduz a produtividade. Os funcionários se sentem inseguros sobre o futuro, assim podem entrar em um “modo automático”, entregando apenas o mínimo.

Ø  A incerteza prolongada tem impacto negativo na saúde mental, isto pode levar a problemas de ansiedade e depressão.

Ø   As relações de trabalho transformam ambiente mais tenso e menos colaborativo.

Ø  Influenciam na Tomada de Decisão. Necessidade de regras e leis para guiar a tomada de decisão, com isto menor disposição para assumir riscos, criar e inovar.

 

Cultura com baixo Índice de Aversão à Incerteza

Ø  Níveis reduzidos de estresse em relação à incerteza

Ø  Aceitam as diferenças de opinião

Ø  Aceitam a incerteza como parte da vida cotidiana

Ø  Conforto em assumir riscos

Ø  Pouca necessidade de regras e leis

               Países: Jamaica e Singapura.

 

Grafologia

Indivíduos com baixo Índice de Aversão à Incerteza

Ø  Ângulos C de Moretti

Ø  Tamanho médio

Ø  Flexível, organizada

Ø  Movimento dinâmico, vibrante, efervescente

Ø  Assinatura igual texto

Ø  Margens estruturadas

Ø  Barra tt centralizadas (ou pouco à direita)

Ø  Combinada

Ø  Limpa, tríplice largura de Moretti

Ø  Espaçada, arejada

Ø  Retilínea, progressiva, nutrida

Ø  Pressão firme, rítmica

Ø  Proporcional, curvas

Ø  Assinatura igual ao texto

 

Fig. 03 - Baixo Índice de Aversão à Incerteza

 


Cultura com alto Índice de Aversão à Incerteza

Ø  Alto nível de estresse ao enfrentar situações incertas

Ø  Percepção da incerteza na vida como uma ameaça constante

Ø  Necessidade de consenso

Ø  Preocupação de evitar o fracasso

Ø  Forte necessidade de regras e leis.

        Países: Japão, Grécia e Rússia.

 

Grafologia

Indivíduos com alto Índice de Aversão à Incerteza

Ø  Inclinada à esquerda

Ø  Angulosa

Ø  Hipertensa, contraída

Ø  Ângulos A e B de Moretti

Ø  Fragmentada, artificial

Ø  Complicada

Ø  Espaços rígidos

Ø  Modelo escolar tenso

Ø  Traço da afetação, desprezo (Moretti)

Ø  Movimento estático, controlado, inibido

Ø  Frouxa, sinuosa, invertida (síndrome)

Ø  Margem esquerda pequena, direita irregular

Ø  Barras dos tt centralizadas

Ø  Torções

Ø  Assinatura igual texto, esquerda ou centralizada

 


Fig. 04 - Alto Índice de Aversão à Incerteza

 

 

 

 

3.   INDIVIDUALISMO versus COLETIVISMO (IDV)

Esta dimensão avalia o grau de preocupação que as pessoas têm em cuidar de si mesmas, de suas famílias e das organizações às quais pertencem. Em resumo, o foco é principalmente cuidar de si ou se também se preocupar com os membros da família.

As sociedades individualistas têm laços frouxos que muitas vezes apenas relacionam um indivíduo com a sua família imediata.  O coletivismo descreve uma sociedade em que relações estreitamente integradas unem famílias alargadas e outros indivíduos em grupos.

 Culturas coletivistas

Ø  Foco no “nós”

Ø  Foco na construção de relacionamentos fortes e duradouros

Ø  Os relacionamentos são mais valorizados do que as tarefas

Ø  Cumprimento das obrigações impostas pelo grupo

Ø  Esforços para manter a harmonia do grupo

Ø  Evitar o confronto direto

Ø  A comunicação é geralmente de Alto Contexto

o   Países: Guatemala, Portugal, Paquistão e Indonésia.

Grafologia

Indivíduos com alto Índice de Coletivismo

Ø  Predomínio da curva sobre o ângulo

Ø  Escrita caligráfica personalizada

Ø  Larga nas letras

Ø  Organizada, rítmica

Ø  Desigual metodicamente de Moretti

Ø  Movimento dinâmico, vibrante, efervescente

Ø  Margens e barra tt estruturadas

Ø  Limpa, tríplice largura de Moretti

Ø  Inclinada, rápida, margem esquerda um pouco maior (abrindo-se)

Ø  Clara, extensa

Ø  Retilínea, progressiva, pressão filiforme

Ø  Assinatura igual texto, à direita

 


Fig. 05 - Alto Índice de Coletivismo

 

Culturas individualistas

Ø  Foco no “eu”

Ø  Personalismo

Ø  Ênfase nas escolhas pessoais

Ø  Cumprimento das próprias obrigações

Ø  As pessoas expressam pensamentos diretamente.

Ø  A comunicação é geralmente de Baixo Contexto

 Países: Estados Unidos, Austrália e Inglaterra.


Grafologia

Indivíduos com alto Índice de individualismo

      Ø  Vertical. Solene de Moretti

Ø  Primeira letra sobressaltada


Ø  Assinatura maior do que o texto

Ø  Assinatura em casca de cebola, exagerada

Ø  Estreita

Ø  Pouco espaçamento entre letras

Ø  Inclinada à esquerda

Ø  Margem direita um pouco maior

Ø  Traço do procurador

Ø  Angulosa, arpões nas letras iniciais e finais

Ø  Arpões nas letras tt

Ø  Hipertensa, contraída

Ø  Ângulos A e B de Moretti

Ø  Complicada, ornamentos estranhos

Ø  Alta prolongada de Moretti

Ø  Modelo escolar tenso

Ø  Traço da afetação, desprezo (Moretti)

Ø  Movimento estático, controlado, inibido

Ø  Linhas rígidas. Descarada de Moretti.

Ø  Barras dos tt centralizadas

Ø  Assinatura igual texto, esquerda ou centralizada

 

Fig. 06 - Alto Índice de individualismo

 

 

4.   MASCULINIDADE versus FEMINILIDADE (MAS)

Esta dimensão avalia a predominância de valores como agressividade, busca por dinheiro e bens materiais e competitividade. O contraste está no grau em que as pessoas valorizam os relacionamentos, demonstram sensibilidade e preocupação com o bem-estar dos demais. Refere-se à distribuição de papéis entre os gêneros. Trata-se da medida do valor colocado na assertividade, conquista e sucesso versus cuidado, modéstia e qualidade de vida.

 

Culturas femininas

Ø  Foco na qualidade de vida

Ø  Valoriza a colaboração e o bem-estar coletivo

Ø  Filosofia de “trabalhar para viver”

Ø  Apreciação pelas coisas pequenas e lentas

Ø  Compaixão pelos menos afortunados

Ø  Resolução de conflitos por meio de compromisso e negociação.

               Países: Suécia, Noruega, Finlândia, Dinamarca e Holanda.

  

    Grafologia

Ø  Predomínio da curva sobre o ângulo

Ø  Organizada, extensa

Ø  Redonda, retilínea

Ø  Tamanho médio, pequeno

Ø  Escrita caligráfica personalizada

Ø  Larga nas letras, simples

Ø  Combinada, inclinada, legível

Ø  Movimento fluído, dinâmico

Ø  Margens e barra tt com pequenas variações

Ø  Traço da feminilidade

Ø  Sinuosa, parca, clara de Moretti

Ø  Limpa, clara, agrupada

Ø  Retilínea, progressiva, pressão filiforme

Ø  Assinatura igual texto, à direita

 

Fig. 07 - Culturas femininas

 

Culturas masculinas

Ø  Foco na ambição

Ø  Valorizam a competição e o desempenho individual

Ø  Filosofia de “viver para trabalhar”

Ø  Admiração pelo grande e rápido

Ø  Sucesso e a resolução de conflitos onde os mais fortes vencem

               Países: Japão, Venezuela, Itália, Irlanda e México.

 

   Grafologia
   Culturas masculinas

Ø  Angulosa

Ø  Ângulos A e B de Moretti

Ø  Grande, letras iniciais sobressaltadas

Ø  Traços em foice Símbolos fálicos.

Ø  Firme. Descarada de Moretti.

Ø  Alta prolongada, dente de tubarão

Ø  Hipertensa, contraída

Ø  Espaços rígidos, ascendente

Ø  Traço da afetação, desprezo (Moretti)

Ø  Movimento propulsivo, revirados para a esquerda

Ø  Linhas rígidas, invasiva

Ø  Hastes convexas

Ø  Barras dos tt altas

Ø  Descarada, Enrolada de Moretti

Ø  Assinatura maior do que o texto, esquerda ou centralizada

 

 

                                         Fig. 08 - Culturas masculinas.

 

 

5.   ORIENTAÇÃO DE LONGO PRAZO versus ORIENTAÇÃO DE CURTO PRAZO (LTO)

O grau como a sociedade preserva ou adapta as próprias tradições. Avalia a forma como se incentiva a gestão de poupança, dinheiro e respeito pelos demais e como cuida dos idosos. Esta dimensão está baseada em Confúcio, os polos curto e longo prazo se opõe ao pensamento confucionista: persistência e parcimônia à estabilidade pessoal e o respeito a tradição (Hofstede, 2001)

Esta dimensão descreve como uma sociedade mantém algumas ligações com seu passado enquanto lida com os desafios do presente e do futuro.

 Orientação de Curto Prazo

Ø  Expectativa de produzir resultados imediatos

Ø  Pressão social para gastar mais

Ø  Estabilidade pessoal

Ø  Respeito pelas tradições

Ø  Valorização dos lucros imediatos em detrimento das relações

Países: Estados Unidos, Inglaterra e Espanha.

 

    
    Grafologia
    Orientação de Curto Prazo

Ø  Espaços curtos entre as linhas

Ø  Inclinada

Ø  Pastosa, variações de pressão

Ø  Rápida, lançada, traços filiformes

Ø  Ascendente

Ø  Rápida, barras dos tt e pontuação à direita

Ø  Alta redonda, hastes convexas à direita

Ø  Flexível, margem direita com pequenas variações 

Ø  Combinada

Ø  Espaços entre palavras com pequenas variações

Ø  Ligeiramente ascendente

Ø  Zona inferior um pouco maior

Ø  Concentrada, condensada

Ø  Assinatura maior do que o texto, à direita

 

Fig. 09 - Orientação de Curto Prazo

 

Orientação de Longo Prazo

Ø  Crença de que a perseverança e o esforço produzem resultados lentamente

Ø  Importância em economizar

Ø  Cuidados com os recursos

Ø  Adaptabilidade pessoal

Ø  Foco no futuro

Ø  Adaptação das tradições e novas circunstâncias

Ø  Disposição para adiar os próprios desejos por uma boa causa.

Países: China, Coréia e Japão.




Grafologia

Orientação de Longo Prazo

Ø  Espaçamentos interlineares maiores que o normal

Ø  Ascendente

Ø  Ângulos esparsos

Ø  Legível

Ø  Barras dos tt altas

Ø  Tendência a pequena, inibida

Ø  Organizada

Ø  Sinuosa de Moretti

Ø  Margem esquerda um pouco maior

Ø  Inclinada, minuciosa de Moretti

Ø  Inclinada, firme.

Ø  Movimento controlado

Ø  Assinatura igual ao texto, esquerda ou centralizada

 

Fig. 10 - Orientação de Longo Prazo


 

6.   INDULGÊNCIA versus RESTRIÇÃO (IND)

Pode ser descrita como o grau em que as pessoas tentam controlar os desejos e impulsos. Avalia a relevância da felicidade e do domínio da vida. As sociedades com alto índice de Indulgência (alto IVR) permitem que os indivíduos atendam livremente às próprias necessidades básicas e desejos, particularmente aqueles associados ao prazer da vida e à diversão.

Por outro lado, nas sociedades com alto índice de Restrição (baixo IVR), os indivíduos controlam os impulsos por meio de normas sociais rigorosas. A sociedade valoriza a disciplina moral e as pessoas tendem a ser mais pessimistas.

As diferenças de indulgência e restrição tem impacto significativo no bem-estar individual.  A indulgência afeta os diferentes aspectos da vida, a alimentação, o comportamento de consumo (luxo), saúde mental, a prática de lazer ou até mesmo na forma como nos relacionamos com outras pessoas.  A restrição levar a um maior senso de controle e estabilidade. A indulgência excessiva pode levar a comportamentos de risco, enquanto a restrição excessiva conduz a um alto nível de estresse e ansiedade.

 Alto nível de Indulgência

Ø  Comportamento livre

Ø  Centrada no momento presente

Ø  Mais impulsivas em seu consumo e compra,

Ø  As recompensas materiais não são importantes

Ø  Os objetos são usados pela utilidade e não para dar status

Ø  As pessoas são mais positivas e otimistas

Ø  Mais extrovertidas e simpáticas

Ø  Valorização do lazer e os amigos

América do Norte, Europa Ocidental.

 


Grafologia

Alto nível de Indulgência

Ø  Predomínio da curva sobre o ângulo

Ø  Flexível, extensa

Ø  Redonda, retilínea 

Ø  Alta redonda, hastes convexas à direita

Ø  Tamanho médio, pequeno

Ø  Escrita caligráfica personalizada

Ø  Larga nas letras, simples

Ø  Frouxa

Ø  Traços filiforme

Ø  Movimento fluído,

Ø  Barra tt em curva

Ø  Direção das linhas sinuosas

Ø  Inclinação Sinuosa de Moretti

Ø  Limpa, clara, desligada

Ø  Progressiva, pressão filiforme

Ø  Assinatura igual texto, à direita

 

Fig. 11- Alto nível de Indulgência

 

 Baixo nível de Indulgência - Restrição

Ø  Comportamentos suprimidos e regulamentados

Ø  Facilmente se sente injustiçado

Ø  Espera-se recompensa material pelo trabalho realizado

Ø  Os objetos materiais são importantes para o status (carro, casa, empresa)

Ø  O lazer e as amizades são menos importantes

Algumas sociedades na Ásia, Oriente Médio e partes da Europa

 

Grafologia

Baixo nível de Indulgência - Restrição

Ø  Angulosa

Ø  Contraída

Ø  Margem direita um pouco maior

Ø  Inclinada à esquerda

Ø  Pausada, estreita

Ø  Pouco espaçamento entre letras

Ø  Ligações em ângulos ou arcadas

Ø  Arpões nas letras iniciais

Ø  Barras dos tt à esquerda

Ø  Hipertensa, contraída

Ø  Ângulos A de Moretti

Ø  Erizada de Moretti  

Ø  Modelo escolar tenso

Ø  Rebaixada

Ø  Linhas rígidas

Ø  Assinatura menor do que o texto

 

Fig. 12 - Baixo nível de Indulgência - Restrição

 

Observações gerais

Algumas considerações são por demais evidentes, todavia devem ser observadas.

Ø  O presente trabalho, embora confiável, pois é fruto de dez anos de pesquisas, precisa de constantes aperfeiçoamentos, não se trata de uma pesquisa finalizada.

Ø  Existem tipos puros, todavia existem aqueles que mesclam características mais complexas.

Ø  Não tentei criar uma tipologia, longe disto, porque a tipologia cria amarras e não permite que vejamos a complexidade dinâmica da personalidade de um modo mais completo.

Ø  O grafólogo ao perceber determinada dimensão, pode direcionar o perfil para que o cliente tenha os melhores resultados em termos de contratação.

Ø  Qualquer sugestão será bem-vinda.

 

 

Bibliografia

Hofstede, Geert (2001). Culture's Consequences: comparing values, behaviors, institutions, and organizations across nations 2nd ed. Thousand Oaks, CA: SAGE Publications. ISBN 9780803973237. OCLC 45093960

 https://bdta.abcd.usp.br/directbitstream/aad9ca1f-0ad4-414c-a339-5ec49a60a7f8/Silva_JoseFernando_tcc.pdf

 


Paulo Sergio de Camargo

Grafologia - Linguagem Corporal

Grafologia sem igual

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