Cumpre realçar que o grafólogo não realiza diagnósticos médicos em nenhuma hipótese.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Cumpre realçar que o grafólogo não realiza diagnósticos médicos em nenhuma hipótese.
Paulo Sergio de Camargo
Palestrante Internacional
Mestre. Especialista em Neurociências do Comportamento Humano.
Consultor de empresas
Membro de Honra da "Agrupación Grafoanalistas Consultivos en Espanã"(Barcelona)
SOBRAG, Sociedade Brasileira de Grafologia.
Membro de Honra da Sociedade Espanhola de Grafologia
Membro de Honra da Sociedade Mexicana de Grafologia.
Grafólogo com maior número de livros publicados a respeito de grafologia no continente.
Maior escritor livros de Linguagem Corporal do Brasil.
terça-feira, dezembro 15, 2009
Com ângulos; egocentrismo, indisciplina e falta de adaptação (Desurvire).
Interpretação de Klages para o traço regressivo:

A unha do criminoso na letra P é bastante visível. O traço é acentuado pela existência de ângulos. A agressividade se mistura com sinais de insinceridade e dissimulação.
O escritor pode até mesmo ter dinheiro e bens, mas não conseguirá suprir aquilo que não teve na infância e dificilmente vai fechar este ciclo sem ajuda de especialistas. Portanto a necessidade de ter e reter vai continuar e com certa tendência a se exacerbar; pois não sabe trabalhar com suas frustrações.
O traço é amenizado quando o final se atenua em pequeno laço; voltado para à direita.
Quando o traço fica suspenso, tocando na linha imaginária da censura (limite entre a zona média e a zona inferior), a interpretação de desonestidade é facilmente observada. Embora nem sempre a desonestidade é considera um crime.
Neste caso observa-se que o movimento do escritor se dirige para cima; mas a intenção não é voltar a zona média; a arcada se torna maior. A interpretação diz que o mantém uma posição até certo ponto, para depois tomar a contrária; negando tudo que disse anteriormente. As mudanças ocorrem no plano emocional, físico, efetivo et.c; o escritor faz isto como um meio de sobrevivência. (Karohs)


O traço é projetado para a zona superior. Decididamente vai de encontro a zona média (onde ocorrem os conflitos), mas não chega a penetrar nela, quando isto ocorre o descontrole é maior e a pessoa já externou isto de forma visível. Neste exemplo ainda existe a tentativa de ocultar as intenções. Traços ligados a mudanças emocionais. Observa-se a problemática ligada a esfera sexual. A letra G não sobe até a zona média.
O grafólogo precisa observar que os sinais de desonestidade para serem confirmados devem ser acompanhados por signos de avareza e cobiça (arpões nas palavras iniciais e finais, falta ou margens estreitas, traços finais ausentes o curtos; unha de gato; traços regressivos)
Sem eles, a interpretação muda; especialmente se a pressão for pastosa, a escrita suja, invasiva etc. Nestes casos se acentua a problemática na esfera sexual. Nota-se a combinação de culpa e hostilidade, como o traço está na zona inferior; na maioria das vezes isto é inconsciente.
O traço regressivo, por excelência, nos remete ao passado, a infância; como normalmente termina no lado esquerdo; existem sentimentos e emoções não resolvidas nesta fase; elas estão presentes agora; mesmo que inconscientes; são fortes para influir de forma decisiva na maneira como escritor age.
Algo não revolvido ficou para trás; existe um sentimento de injustiça; existe a necessidade de punição (ou auto) e/ou justificação para os fatos ocorridos; enfim, não se sabe trabalhar com os acontecimentos do passados de maneira adequada.
Muitas vezes são pessoas convencionais e até mesmo de rigorosa educação religiosa. Segundo a grafóloga americana Amend-Ruiz, elas foram obrigadas a aceitar as normas e regras da sociedade. Não só têm o sentimento indefinido de fazer errado, mas também têm uma profunda necessidade de ser punidos por estes sentimentos.
O sentimento de culpa torna difícil a convivência; normalmente, são defensivas e muitas vezes colocam em seu inconsciente a culpa nos outros por suas dificuldades.
Como resultado de uma educação rigorosa, podem concluir que o sexo é mau e se sentem culpados pelos atos sexuais durante a puberdade.
Outra interpretação consistente neste movimento é a raiva. Assim quando escuta algo que não lhe convém, passa a culpar o outro por seus próprios erros (transferência). Nota-se a falta de assertividade. “A culpa não é da mensagem e sim do mensageiro”.
O escritor pratica uma espécie de autossabotagem emocional e pessoal; acredita no ganho secundário da satisfação que tem em agir desta forma. Trata-se, portanto de um traço bastante ligado ao masoquismo, especialmente quando a escrita for angulosa, com arpões, facas, traços acerados, em clava etc.
O Bibliografia será citada no final da série.
Paulo Sergio de CamargoGrafologia - Linguagem não-verbal
http://grafonautas.blogspot.com/
http://www.lingcorporal.com.br/
Paulo Sergio de Camargo
Palestrante Internacional
Mestre. Especialista em Neurociências do Comportamento Humano.
Consultor de empresas
Membro de Honra da "Agrupación Grafoanalistas Consultivos en Espanã"(Barcelona)
SOBRAG, Sociedade Brasileira de Grafologia.
Membro de Honra da Sociedade Espanhola de Grafologia
Membro de Honra da Sociedade Mexicana de Grafologia.
Grafólogo com maior número de livros publicados a respeito de grafologia no continente.
Maior escritor livros de Linguagem Corporal do Brasil.
terça-feira, dezembro 01, 2009
Unha do criminoso - II parte
Forma e localização
A maioria dos traços ocorre na zona inferior e eventualmente na zona média. Muitas vezes de forma camuflada na letra s minúscula nos finais das palavras. De acordo com as teorias jaminianas, o traço que ocupa restrito lugar no espaço é mais importante psicologicamente do que os vistosos.
Para a perfeita análise devemos observar tanto a forma como a pressão dos traços e não somente sua localização. É certo que este traçado inibe o ritmo da escrita; como qualquer outro sinal regressivo. Em muitos casos pode ser considerado como exemplo de escrita bizarra; inacabada e muitas vezes suspensa.

A configuração do traço é bem visível. O ângulo se inicia abaixo da zona média; sobe para esta e depois desce para em forma de curva para a zona inferior. O traço descendente indica intenção; vontade, quanto maior, mais o planejamento; o ato consciente – quando ultrapassa a linha de base (censura) mostra falta de controle. O ângulo então é um freio brusco, de contenção; ao mesmo tempo a curva é de amenidade – portanto no mesmo traço convivem; ímpeto, descontrole, contenção, repressão e o relaxamento (curva); mas esta se faz em forma de arcada (dissimulação, ocultação). Portanto um traço em franco e desenvolvido conflito; o impulso é bastante contraditório e ocorre na zona do inconsciente.
Neste exemplo a letra anterior vem precedida do traço de Mitomania Tipo I; expressa a tendência a fixar-se em uma idéia, a inventar fatos imaginários, a dar uma interpretação subjetiva a fatos reais; expressão de um fantasiar por cima e fora das coisas
Como se posiciona na zona inferior assinala os impulsos inconscientes, materialistas, sexuais, de acordo com as teorias de Pulver.
O que existe são impulsos extremamente contraditórios no movimento grafoescritural, o traço que se prolonga em linha descendente; vertical; é regido pela flexão muscular; na direção do corpo do próprio escritor.
O traço que deveria em sua continuação se transformar em curva e subir – em um movimento de relaxamento para se contrapor a pressão exercida na descida repentinamente se torna um ângulo de aproximadamente zero grau. Caso parasse logo após se transformaria em um arpão ou ganho; todavia continua em uma direção regressiva e em forma de arcada.
Prontidão nas respostas, mas também dissimulação.
As atitudes do escritor, portanto, são inesperadas.
A escrita regressiva na zona inferior sempre acentua as características do inconsciente. A arcada regressiva é movimento de ocultação, voltada para a esquerda demonstra oposição e vontade de obter aquilo que deseja por qualquer meio; especialmente aqueles não considerados normais.
As interpretações estão ligadas a culpa na esfera sexual, ciúmes, avareza etc.
A bibliografia será descrita no último post.
Paulo Sergio de Camargo
Grafologia - Linguagem corporal
Paulo Sergio de Camargo
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SOBRAG, Sociedade Brasileira de Grafologia.
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