domingo, agosto 03, 2008

Revista Liderança

Reportagem sobre grafologia

Alguns trechos da reportagem na revista Liderança
Agosto 2008 Ano IV - 48. http://www.lideronline.com.br/
RECONHECIMENTO E CREDIBILIDADE —
Apesar de atestada por centenas de empresas e profissionais em todo o mundo, a grafologia não é reconhecida pelo Conselho Regional de Psicologia.
Para Paulo Sergio de Camargo, um dos mais conceituados grafólogos brasileiros, isso não tira a credibilidade da ferramenta.
“A grafologia é um instrumento autônomo e não tem relação alguma com o conselho. No entanto, vale ressaltar que centenas de psicólogos trabalham com grafologia, especialmente no Brasil”, afirma.

Por falar em credibilidade, não é difícil encontrar empresas e líderes que acreditam que a grafologia não passa de “achismo”. No entanto, embora ainda faltem estatísticas mais consistentes, várias pesquisas já comprovaram sua eficiência. “Existem empresas que tiveram diminuição de mais de 35% no turnover após adotar essa ferramenta em seus processos. Isso representa lucro e confiabilidade. Tanto que quando abandonaram a ferramenta, a rotatividade voltou ao patamar anterior.
Existem pesquisas estatísticas feitas pelo psicólogo Alfred Binet na Universidade de Sorbonne, em Paris, em que a grafologia atinge acertos de 90%. Ninguém conseguiu refutar tais dados até hoje”, assegura Camargo.

Veja o caso de Simone Maia, diretora da High Profile Consultoria em RH, do Rio de Janeiro.
Ela trabalha com essa ferramenta há sete anos, aplicando a análise em quase todos os processos seletivos, principalmente em cargos estratégicos. “A grafologia é fundamental no processo decisório, pois avalia o potencial do candidato e indica se ele corresponde aos objetivos da organização”, justifica.
BENEFÍCIOS
Está claro que a escolha de profissionais competentes e candidatos com potencial a ser explorado é o principal benefício da grafologia para empresas e líderes.
“Qualquer característica psicológica pode ser observada na escrita: cultura, inteligência, liderança, agressividade, ambição, depressão, conflitos, insinceridade e maturidade.
Contudo, muitos desses aspectos precisam de mais estudos e comprovações.
O grafólogo, por exemplo, toma extremo cuidado quando se depara com depressão. Não se faz diagnóstico com a grafologia”, explica Camargo
Sabemos que existem candidatos especialistas em mostrar um bom desempenho em entrevista muitas vezes passando o recrutador para trás. Mas é possível que o candidato também “trapaceie” na grafologia?
Camargo afirma que sim. Entretanto na maioria das vezes, o grafólogo consegue observar isso, especialmente no estudo da insinceridade.

“Existem técnicas que avaliam as personalidades de risco por meio da escrita, O recrutador deve ter em mente que quando está tudo certo com o candidato é porque certamente existe alguma coisa errada”, relata.

Mas atenção! Faz parte da ética do grafólogo dizer ao seu cliente que vai ser traçado um perfil
por meio de sua escrita.
Portanto, nada de fazer análise sem o consentimento do candidato. Aliás, nas empresas em que Camargo presta assessoria, os candidatos dão autorização por escrito.
TESTAMOS!
Decidimos verificar na prática a eficiência da grafologia. Como Paulo.
Sergio de Camargo — o grafólogo entrevistado não tem contato comigo nem me conhece
pessoalmente, pedi que traçasse meu perfil. A idéia era que depois meus colegas de trabalho
avaliassem a análise.

O resultado é que 75% das pessoas consultadas acham que o perfil apresentado reflete o Cleverson que elas conhece e apresenta minhas principais características.
Outras 25% acreditam que representa o Cleverson que elas conhecem, mas não apresenta minhas principais características. No entanto, ninguém declarou que aquele perfil não tinha nada a ver comigo o que mostra que é possível sim identificar habilidades e atitudes por meio da escrita.

Outro dado interessante é que 75% dos colegas consultados acham a grafologia um recurso interessante, mas com algumas ressalvas. Isso reforça que esse não deve ser um processo isolado, e sim uma ferramenta adicional no processo de avaliação e identificação de talentos.

“O candidato deve ser submetido à entrevita, testes e principalmente à grafologia porque geralmente currículos amplia a capacidade do candidato e a grafologia pode ajudar a dirimir algumas dúvidas” conclui Camargo.

Nenhum comentário: